Rodrigo Augusto com informações do MP
A 7ª Promotoria de Justiça de Goiânia requereu ao Município a elaboração e execução de um plano de recuperação ambiental das áreas onde a grama artificial já foi instalada.
O plano deverá prever a remoção do material, sua destinação ambientalmente adequada, a revegetação com grama natural e espécies nativas do Cerrado.
O Ministério Público aponta que a implantação de grama sintética tem gerado prejuízos ambientais significativos, como a impermeabilização total da superfície, aumento da temperatura do solo, impedimento da infiltração das águas pluviais e redução da oxigenação do terreno.
Esses fatores, segundo a recomendação, que podem intensificar alagamentos e comprometer a recarga do lençol freático.
A promotora Alice de Almeida Freire recomendou ao prefeito Sandro Mabel a suspensão imediata de qualquer nova instalação, contratação, aquisição ou ampliação do uso de grama sintética em canteiros, praças, parques e demais áreas públicas de Goiânia.

Prazo
A representante do MP também solicitou que, em até 20 dias úteis, a Prefeitura encaminhe um relatório técnico contendo a relação de todos os locais onde houve uso de grama artificial e o cronograma completo de remoção e recuperação.
O procedimento conduzido pela promotora investiga a legalidade da substituição de grama natural por sintética em diferentes áreas da cidade e avalia seus impactos ambientais, urbanísticos, estéticos e sociais.
Avaliação técnica
Laudo técnico da Catep/MPGO já apontou que a grama artificial oferece nenhum benefício ambiental e traz efeitos negativos expressivos, enquanto a grama natural exerce funções essenciais, como regulação térmica, absorção de CO₂, liberação de oxigênio, retenção de umidade, infiltração da água da chuva e suporte à biodiversidade do solo.
Segundo o Ministério Público, a grama sintética instalada em Goiânia é totalmente impermeável, sem sistema adequado de drenagem, o que reforça os riscos de escoamento superficial, aquecimento excessivo e prejuízos ao equilíbrio ambiental da cidade.
O que diz a prefeitura
A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) informa que a grama instalada em teste na Avenida Castelo Branco está sendo retirada por determinação do prefeito Sandro Mabel.
O material remanescente, adquirido na gestão anterior, está sendo utilizado na requalificação de campos sintéticos.
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