A sessão extraordinária da Comissão Mista, realizada nesta 2ª feira (29), foi marcada por ambiente tumultuado e representou mais uma derrota para a base do prefeito Sandro Mabel.
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A base votou contra o relatório, alegando falta de discussão sobre emendas relacionadas ao remanejamento de verbas da abertura de crédito.
Mesmo assim, a Comissão aprovou por 10 votos a 8 a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026.
O texto estima receitas de R$ 8,94 bilhões e despesas de R$ 8,89 bilhões, sendo R$ 8,2 bilhões para despesas correntes e R$ 690 milhões para despesas de capital.
Entre as despesas está a Parceria Público-Privada (PPP) com o Consórcio Brilha Goiânia, que prevê investimentos de R$ 1,4 bilhão ao longo de 25 anos, incluindo R$ 60,8 milhões previstos para 2026.
O relatório do vereador Lucas Vergílio (MDB) acatou 12 das 17 emendas apresentadas e define que até 50% da Lei Orçamentária Anual (LOA) poderá ser destinada à Câmara Municipal e ao Executivo.
Aava Santiago
Uma emenda da vereadora Aava Santiago (PSDB) alterou a autorização para créditos suplementares, limitando-os a até 5% da LOA para a Prefeitura e até 50% para a Câmara Municipal. Vereadores Kátia Maria (PT), Vitor Hugo (PL) e Willian do Armazém Silva (PRTB) também apresentaram emendas semelhantes.
Após a votação, ocorreram discussões acaloradas entre vereadores, envolvendo Lucas Vergílio e Anselmo Pereira, assim como Cabo Senna e Welington Bessa.
Welington Bessa
O líder do prefeito, Welington Bessa (DC), criticou o processo e afirmou que houve um pedido de avocação (retirada da pauta), que não foi votado.
O presidente da Comissão, Cabo Senna (PRD), explicou que o projeto não foi retirado da pauta porque já estava em discussão, e que tanto o pedido de avocação quanto a retirada das emendas poderão ser analisados posteriormente no Plenário da Casa.
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