O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), pré-candidato à Presidência da República, tem dado sinais de que levará sua candidatura às urnas em 2026, mesmo que seja por outro partido.
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O movimento ocorre após atrito com o presidente nacional da Federação União Progressista (União Brasil + Progressistas), Ciro Nogueira (PP).
Durante entrevista, o senador piauiense excluiu Caiado da lista de possíveis presidenciáveis apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), gesto que gerou forte reação do goiano.
“Fica visível que Ciro tenta decidir por Bolsonaro quais deveriam ser os candidatos a presidente, colocando Tarcísio como preferido e o governador Ratinho Jr (PSD) como reserva”, declarou Caiado em nota.
Segundo ele, o posicionamento do dirigente progressista retira da disputa não apenas seu nome, mas também os de Romeu Zema (Novo) e Eduardo Bolsonaro (PL).
Ciro Nogueira mira o Senado (e a vice)
Ciro Nogueira é pré-candidato à reeleição ao Senado pelo Piauí, mas nos bastidores tem sido cogitado como possível vice em uma chapa apoiada por Bolsonaro.
O senador, que comanda a federação entre o União Brasil e o Progressistas, atua para ampliar sua participação nas articulações políticas em nível nacional.
Com o cenário político no União Brasil em mudança, Ronaldo Caiado tem sido procurado por outras siglas.
Entre as opções, estão:
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Solidariedade, presidido pelo deputado federal Paulinho da Força, que já manifestou publicamente apoio à pré-candidatura de Caiado e participou do lançamento de sua pré-campanha em abril;
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Podemos, da deputada Renata Abreu, que mantém diálogo aberto sobre possíveis articulações eleitorais;
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PRD, partido que faz federação com o Solidariedade e herdou o número 25, do antigo Democratas, legenda que projetou Caiado nacionalmente, e que, segundo apuração da Folha Z, não deve vetar o nome do governador em sua federação.
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